Eu: Kleiton Camargo :: nascido em 21.07.1985 :: canceriano :: BRASILeiro!!!!!

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Os conflitos humanos em suas mais complexas formas, como escreveu o nosso grande amigo autor de uma obra grandemente célebre, incluindo seu livro que empresta o nome para o nosso Blogger, W. Somerset Maughan, esse é o cara. De livros a gibis, de músicas a batuques, de sobrados a mucambos, enfím o Blogger mais recheado de particularidades da Web

 

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quinta-feira, abril 08, 2004



Era oscuro :: Fortuna
(Canção Tradicional Espanhola)

Era oscuro
Como la media noche
Kuando la luna
Esclariencendo’stava
Todo callado, todo stava en silencio
Como la nuve em la oscuridad

“Dime dime porque venis ahora
A recordarme del mal que yo passi
A recordame de toda la mi vida”
Estas palavras yo le avli

...

Kleiton



quarta-feira, abril 07, 2004


Hoje eu tive um sonho no mínimo bizarro, sonhei que minha cunhada estava grávida de duas meninas, minha cunhada é operada e não pode ter mais filhos, o mais engraçado é que as duas meninas não eram gêmeas, os seus nomes seriam Eunice e Teresa. No mesmo sonho meu pai me dava um par de sapatos, curioso que os sapatos eram de cores iguais, de mesmo material, mas de modelos diferentes, no entanto eu os calçava e só percebia a diferença quando olhava para eles nos meus pés. Gostaria muito que alguém falasse sobre esse sonho que tive e que me deixou um tanto curioso.
Gosto muito de comentar sobre os sonhos que tenho, sempre estou falando à alguém sobre eles. Me lembro que quando criança tive um sonho que jamais esquecerei ... “Um céu alaranjado, como o crepúsculo do sol, as nuvens esparsas de tons de cor de laranja davam um ar mágico ao ambiente, o clima do deserto era ameno no fim do dia e inicio da noite, as tímidas areias se moviam acompanhando uma caravana que passava, me lembro de uma casa com grossas colunas de madeira escura, na qual eu morava com minha família, não tinha paredes e nem tetos, ficava no alto de uma pequena rocha, tinha um andar acima do térreo que dava para observar os passantes que iam para lugar algum, me recordo dos móveis que eram feitos do mesmo material com que era feita as colunas, pensando melhor quando tento imaginar a edificação, me vem à mente uma embarcação, mas estávamos longe de qualquer oceano. Eu era uma criança de uns cinco anos, cabeça pelada, pele morena, olhos levemente orientais, um tanto nutrido, usava uma espécie de pano cobrindo a parte baixa do corpo e possuía uma pinta na testa. Minha família, de muitos irmãos, eram basicamente iguais a mim, só que numa versão adulta, todos tinham a cabeça pelada e os mais velhos usavam túnicas pelo corpo. As pessoas passavam e olhavam para a edificação em qual me encontrava ” ...O fator mais marcante do sonho foi sem dúvida o tom alaranjado do céu, era muito intenso e cobria todo o cenário mágico, também foi marcante o fato de que no sonho minhas características eram totalmente diferentes das que na realidade elas são, pois sou branco, tenho cabelos castanho médio e olhos azuis. Foi um sonho que nunca esqueci e creio que jamais esquecerei, não sei bem ao certo o motivo, mas eu o admiro até hoje, creio que quando o sonhei deveria ter por volta de uns cinco ou seis anos.
Por muito tempo um pesadelo me atormentou, eu o tinha praticamente todas as noites e era muito angustiante, ele era mais ou menos assim: Eu sempre andava por umas ruas com umas casas de cercadinho de madeira branca, pelas calçadas eu ia muito cauteloso e andava contando os passos para evitar o já esperado momento tormentoso que iria passar, quando de repente eu avistava um monstro enorme todo feito de carne e que abria sua boca para me engolir, sendo assim, eu corria o máximo possível para evitar ser atormentado pelo o qual eu chamava de “monstro de carne”, mas ele sempre me atacava e me tragava para o seu interior, era horrível, o mesmo tinha uma cor avermelhada como carne de gado e era todo molhado de sangue, eu o via como uma caverna sufocante que me apertava, logo, de alguma forma, lá estava eu novamente andando pela mesma calçada, com o mesmo medo e a mesma cautela. Na mesma noite eu era atacado constantemente, o que me fazia acordar chorando sempre. Tive esse sonho por anos seguidos.
É tão bom recordar os sonhos, até mesmo os pesadelos, pois agora eles não passam de uns resíduos de memórias, já não fazem mais medos.
A criança vive num mundo onírico, tive sonhos mais engraçados, mais belos, mais gostosos possíveis, todos eles incríveis. Voava, corria, navegava, viajava, caia do alto de um prédio, descobria castelos no céu, na cauda de um cometa explorava o universo e do alto de uma montanha enamorava a lua mais bela, que na real não existe, só nos sonhos inocentes de uma criança. Acredito que quando dormimos liberamos o espírito infantil que permanece preso em nossa mente em nome da maturidade, e ele comete as mais variadas peripécias, que jamais ousaríamos aventurar, em nome da realidade.
Até mais...

Kleiton



terça-feira, abril 06, 2004


Olá Blog!

Cá estou novamente, após alguns dias sem nada escrever. Sabe quando nada te motiva, você fica olhando e olhando a sua volta, observando as atitudes dos outros e analisando que tantas coisas você deixou de fazer, melhor dizendo, tantas oportunidades que a vida te deu e você cego não as enxergou, já se sabe que a pior coisa é se arrepender de algo que você nem ousou fazer, é mais ou menos como aquele ditado: “o homem que nunca erra é, justamente, aquele que nada faz”. É triste observar a vidas das pessoas ao seu redor e perceber o quanto elas mudaram, ver que você é a mesma pessoa desde que se entende como gente.
Tenho 18 anos, mas a imagem que vejo quando olho no espelho é a mesma que tenho gravada na mente quando dos meus 12, 13, 14 anos, 7, 8, 9 anos, 10 anos. Continuo a mesma pessoa, com os mesmos pensamentos, os mesmos medos, os mesmos problemas, as mesmas tristezas, as mesmas lágrimas, as mesmas angústias e as mesmas saudades. A sensação que tenho é a de andar em círculos, como se fosse uma formiguinha que fizesse sua trajetória sobre um ponteiro de um relógio, vendo o tempo passar e as estações mudarem, julgando sempre andar avante sob o fio da navalha, mas sempre voltando ao seu ponto inicial, andando em círculos.
Passei duas semanas sem a menor vontade de redigir uma palavra se quer, e eu as tinha guardado na minha mente, mas não estava mesmo com o menor desejo de escrever e escrever, nem mesmo para afugentar meus males, mas logo aqui estou e com uma grande vontade de exprimir e espremer os meus sentimentos. Nessas semanas que passaram, pensei em muitas coisas, é claro que muitas se perderam no ar, mas umas poucas se conservaram, pensei sobre a felicidade, refleti que a mesma não existe por completo, não adianta sairmos por aí em busca de algo que não se pode encontrar, acredito que em alguns momentos podemos ser felizes, mas, logo após, os nossos problemas aparecem e nos fazem pensar que vivemos numa época que não se pode sonhar, que a esperança pode até ser a última a morrer, mas morre, e que em alguns momentos somos escravos de nossas limitações.
A felicidade é algo como uma barra de chocolate, ou algo que você aprecia em demasia, mas que seja único, ímpar e perecível, você escolhe se quer dividir sua barra com alguém, ou seja, compartilhar com uma pessoa seus momentos de felicidade, você escolhe se quer comer sozinho seu precioso chocolate, de uma só “derrubada” ou paulatinamente, de uma única vez se é feliz unicamente uma vez na vida, sendo tão intenso que só dura o momento que é apreciado, ficando somente esparsas lembranças do intervalo de tempo que foi contemplado, podes ainda apreciar a barra aos poucos, tendo assim muitos momentos de alegria, mas não intensos como a verdadeira felicidade, desse modo então, nunca saberás o que é realmente ser feliz.
A felicidade nunca é completa, ela é sempre momentânea, na verdade ela é completa enquanto é momentânea, mas aí ela se torna incompleta justamente por ser momentânea. A verdadeira felicidade seria integral, mas ela não dura uma vida. Não sei se me entendem, mas é mais ou menos assim.
Sendo assim é difícil afirmar onde deixei perdida minha barra de chocolate, não a encontro em nenhum lugar da minha casa, talvez eu a tenha que procurar pela rua ou, talvez, eu a tenha que buscar pelo meu bairro ou pela minha cidade, mas, por que não a procurar dentro de mim mesmo? Sim, talvez ela esteja lá dentro... Ainda embrulhada.
Até mais...

Kleiton





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